ALEGRETTE
quinta-feira, 5 de dezembro de 2013
A MelhorIdade
quarta-feira, 20 de janeiro de 2010
VOZ DE MUITAS ÁGUAS - (Última Parte)
Por Luciano Subirá
O QUE É ESTAR PRÓXIMO
O que é, então, estar próximo? É não apenas ler e conhecer as Escrituras, mas permitir que o Espírito Santo trabalhe em nós com a Palavra. Por exemplo, eu posso ser um profundo conhecedor (e até ensinador) da fé bíblica; dizer às pessoas: as Escrituras dizem isto, isto e aquilo... mas na minha vida cristã, na hora em que eu precisar exercitar minha própria fé, ser vencido pela voz da dúvida. Já um cristão novo convertido, que não tenha nenhuma bagagem tão profunda de Bíblia e nem saiba explicar a fé, pode ler uma porção da Palavra, uma promessa, e permitir que o Espírito Santo trabalhe em seu íntimo revelando a Palavra, o que fará com que ela se torne “voz como de muitas águas” em sua vida. Terá então provado o poder da Palavra do Senhor abafando a voz da incredulidade e dando-lhe vitória no combate da fé.
Não estou dizendo que não há valor em estudar e conhecer as Escrituras; você deve dedicar-se a isto o MÁXIMO que puder (2Tm. 2.5). Quem dera que cada crente lutasse contra a ignorância em busca de mais e mais da Palavra de Deus. Seria uma verdadeira revolução! Mas o que quero dizer é que apenas isto não basta e nem tampouco determina o sucesso de nossa vida cristã. Precisamos conhecer E NOS MANTER PRÓXIMOS da Palavra; não podemos nos distanciar.
Distanciar-se não é deixar de saber, mas sim deixar de ser sensível, viver e experimentar aquilo que conhecemos. Trata-se de perder a consciência espiritual daquela verdade e, conseqüentemente, impedir que o Espírito Santo prossiga trabalhando naquela área de nossas vidas.
Nestes dias o Pai Celeste está nos convocando para que nos aproximemos novamente das águas e permitamos que elas abafem as outras vozes e ruídos em nossas vidas.
DIFERENTES TIPOS DE VOZES
Ao escrever aos coríntios, Paulo mostrou nos capítulos 12 e 14 de sua primeira epístola, que Deus é um Deus que fala. Diz que já não mais servimos aos ídolos mudos (1Co. 12.2), mas ao Deus vivo que fala com cada um de nós; e então cita os dons do Espírito como um dos diferentes meios pelos quais Deus fala. Mas ao mostrar que podemos ouvir a voz do Senhor, ele também deixou claro que podemos ouvir outros tipos de vozes:
Há muitos tipos de vozes no mundo. Às vezes sentimo-nos pressionados a dar ouvidos a uma voz que não se harmoniza com a de Deus. Reconhecemos que a voz do Senhor diz o oposto, sabemos que estamos errando, mas ainda assim, ficamos de tal maneira presos que acabamos por seguir na direção errada. E depois nos frustramos, condenamos e lamentamos.
Questionamos: Por que não ouvimos a Palavra de Deus? Como é possível saber o que o Senhor diz, e ainda fazer o contrário?
A razão é que estamos distantes da Palavra de Deus naquela área; esta é a única e grande verdade do porquê isto ocorre! Se nos aproximarmos do que Deus diz, recebendo a vida e a revelação do Espírito Santo naquela área, então as outras vozes serão encobertas. Se nos afastarmos da Palavra (e não me refiro ao Livro em si, mas à Palavra VIVA), então as demais vozes é que se sobressairão. Que voz tem prevalecido em tua vida?
Sugerimos abaixo algumas destas muitas espécies de vozes que costumamos ouvir. Para cada uma delas o princípio de vitória é o mesmo: VOLTAR À PALAVRA. Não apenas ler, mas meditar e deixar que o Espírito da Verdade opere no íntimo, avivando a consciência espiritual...
A voz da tentação
A voz da maioria
A voz da dúvida
A voz da ganância
A voz dos mexericos
A voz do desânimo
A voz do preconceito
A voz do medo
A voz do comodismo
Que Deus o abençoe, e que sua voz fale mais alto em sua vida!
domingo, 17 de janeiro de 2010
VOZ DE MUITAS ÁGUAS - (Segunda parte)
por Luciano Subirá
A DISTÂNCIA INFLUENCIA
Citei como exemplo de ruído de águas, as Cataratas do Iguaçu, onde podemos perceber o barulho das águas sem deixarmos de conversar uma vez que, pela distância, o ruído não chega a atrapalhar-nos. E ao comentar sobre uma catarata barulhenta (mas não o suficiente para encobrir todos os outros ruídos), o fiz com o propósito de chamar-lhe a atenção para uma outra verdade: a distância que permanecemos da água influencia muito!
Ao entrar no Parque Nacional do Iguaçu, ainda na estrada para as quedas não podemos ouvir o ruído da água, mas assim que nos aproximamos delas no último quilômetro já começamos ouvi-las. Mas mesmo quando estamos no ponto de observação mais próximo, ainda podemos conversar. Porém, se houvesse um meio (seguro!) de nos aproximarmos tanto de uma das quedas, a ponto de quase nos colocarmos debaixo dela, então seria impossível conversar ou ouvir outro som, pois o barulho da água PREVALECERIA sobre todos os outros.
Assim também se dá com a voz de Deus. Se nos aproximarmos de sua Palavra, ela encobre as outras vozes. Mas se nos distanciarmos, podemos chegar a um ponto onde os outros ruídos acabam sendo mais altos que a Palavra de Deus em nossas vidas.
O propósito divino é que estejamos tão próximos da Palavra que ela prevaleça sobre toda e qualquer voz, abafando-a por completo.
Não estou falando do quanto você conhece ou lê a Bíblia, mas do quanto você está (ou não) perto! A quantidade de água não afeta tanto como a PROXIMIDADE dela... Mencionei que em Foz do Iguaçu é possível conversar sem que o ruído da água abafe completamente nossa voz; mas há alguns anos conheci uma pequena cachoeira que conseguiu esta façanha! Veja bem, não há como compará-la com as Quedas do Iguaçu, cuja altura e volume de água são incalculávelmente superiores, porém, esta pequena cachoeira localizada no município de Candói, no Paraná, conseguiu abafar minha voz!
Havíamos realizado um acampamento com os jovens da igreja, e descobrimos nas proximidades do local do acampamento a tal cachoeira. Devido ao bom tempo que desfrutávamos naquele dia e a consciência de que por causa das chuvas abundantes que caíra nos dias anteriores haveria um lindo espetáculo, dirigimo-nos com um grupo de jovens para lá. Ao chegarmos, a maioria de nós não resistiu ao calor e decidiu se colocar debaixo do véu de água... e foi curioso descobrir que embora não parecesse uma cachoeira tão forte, mal conseguíamos ouvir uns aos outros enquanto debaixo daquela queda d’água.
A lição que aprendi com este exemplo! O que faz a diferença não é o tanto de água que cai, mas se eu estou ou não próximo a ela! Em Foz do Iguaçu o volume de água era muito maior do que este em Santa Clara, no Candói. Mas o fato de eu ter me aproximado mais da menor cachoeira, pôde me levar a atribuir a ela um ruído maior do que o aquele que trago na memória referente às belas Cataratas do Iguaçu.
Semelhantemente, há crentes que conhecem a Bíblia já há muitos anos, e o tanto que a leram e estudaram é semelhante ao volume de águas do Iguaçu, é muita coisa! Mas não vivem próximos da Palavra, e ela não é suficiente para abafar as outras vozes em suas vidas!
Por outro lado, temos irmãos que pelo pouco tempo que servem ao Senhor, suas águas (conhecimento da Palavra) são de um volume tão menor que as do Iguaçu que só podem ser comparadas com esta pequena cachoeira da qual me referi. Só que como vivem tão próximos da luz, que possuem da Palavra, ela é suficiente para PREVALECER em suas vidas e abafar as outras vozes.
Portanto, não é o estar em Foz do Iguaçu ou no Candói que determina a diferença, mas a que distância cada um se encontra das suas águas! Se o mais novo na fé e o de menor conhecimento entram debaixo da sua cachoeira, e o mais velho na fé e o de maior conhecimento permanecem longe de sua catarata, em quem a Voz de Deus está chegando mais alto? É óbvio que nos que estão próximos daquilo que já possuem. É naquele que se aproxima mais, e não no que conhece mais.
A voz do Senhor será como voz de muitas águas, encobrindo as outras vozes e ruídos, somente quando nos colocarmos próximos a ela.
terça-feira, 5 de janeiro de 2010
VOZ DE MUITAS ÁGUAS. (Primeira Parte)
por Luciano P. Subirá
Vale ressaltar expressões como “ruído” e “estrondo” ao se falar da voz do Senhor como a voz de muitas águas, pois neste paralelo, a verdade que se quer transmitir não está necessariamente ligada à água, mas ao BARULHO que ela faz. Além do profeta Ezequiel, também temos o profeta Jeremias dando testemunho disto:
Tal qual os dois profetas, o apóstolo João em seu exílio na ilha de Patmos também teve uma profunda experiência com Deus, na qual viu o Senhor ressuscitado e ouviu a sua voz; e seu relato é idêntico aos que já vimos, mostrando ser esta uma característica pertencente à voz de Deus:
Temos três testemunhos: o de Ezequiel, o de Jeremias e o de João. E a Bíblia diz que pela boca de duas ou três testemunhas se estabelece toda questão (2Co. 13.1). Portanto, isto não é apenas um exemplo ou alegoria, é uma doutrina. Não é um mero detalhe em meio a uma descrição, e sim uma ênfase das Escrituras. A voz do Senhor é como a voz de muitas águas!
Deus quer que entendamos e vivamos esta verdade. Sua voz em nossas vidas deve ser como a voz de muitas águas.
O SIGNIFICADO
Se a expressão “voz como de muitas águas” não é apenas uma menção ou detalhe, mas uma ênfase e doutrina escriturística, então é de suma importância que compreendamos o significado da terminologia bíblica. O que é ter voz como de muitas águas? Não é a quantidade de água em si que oferece o exemplo utilizado nas Escrituras, mas vimos que a expressão aparece ligada a outros termos como “ruído” e “estrondo”; o exemplo, na verdade, está ligado ao BARULHO das águas. Alguém pode estar no meio do oceano, olhar à sua volta e ver muitas águas, mas ainda sim estar tudo em silêncio; não é da quantidade de água em si que a Bíblia fala, mas sim de seu ruído. Embora no caso de uma queda d’água, quanto maior for o volume de água maior será também o ruído...
Eu creio que o paralelo que Deus oferece é este, o de quedas d’água, cachoeiras, cataratas, ou qualquer outro nome que aponte para o ruído de águas, como as ondas bravias do mar, por exemplo. Até mesmo as chuvas (tempestades) são apresentadas assim neste exemplo bíblico, pois a idéia é esta: ressaltar a intensidade da voz divina.
Quando nos aproximamos de quedas de águas, por exemplo, as Cataratas do Iguaçu, podemos observar que quanto maior o volume de água, maior será o ruído que ouviremos. Estive lá algumas vezes, inclusive na minha lua-de-mel, quando Deus falava destas verdades comigo, e é um espetáculo e tanto! Mas lá em Foz do Iguaçu, podemos ouvir o ruído das águas sem que ele impeça nossa conversa, pois é possível ouvirmos uns aos outros visto que os visitantes não têm como se aproximar tanto das cataratas.
Podemos até molhar a roupa do corpo devido à umidade do ar, mas mesmo nos pontos turísticos mais próximos das cataratas ainda não se chega perto o suficiente para que nossa voz seja encoberta. Contudo, se formos a uma cachoeira de menor volume de água e de queda também menor, mas colocarmo-nos debaixo dela ou mesmo bem próximo às pedras onde ela cai, poderemos experimentar o barulho dela encobrindo nossa voz e impedindo até mesmo conversas, pois o provável é que ninguém ouvirá ninguém.
O ruído de muitas águas é, em outras palavras, um ruído que encobre os outros ruídos. Assim também é a voz do Senhor: UMA VOZ QUE ENCOBRE AS OUTRAS VOZES! E aqui deparamo-nos com um princípio poderoso: Deus quer que sua voz chegue com tamanha intensidade em nossas vidas que cheguemos a ponto de não ouvir mais nenhuma outra voz. Ele quer que sua Palavra PREVALEÇA sobre toda e qualquer voz neste mundo, a ponto de se poder dizer de nossas vidas o que se disse em Éfeso: “Assim a palavra do Senhor crescia poderosamente, e prevalecia.” (At. 19.20.)
O que aconteceu nesta cidade da Ásia pode (e deve) acontecer conosco! Afinal não foi na cidade em si que a Palavra cresceu, mas na vida dos habitantes dela; e se ocorreu a eles pode nos ocorrer também. Quando a Bíblia fala sobre o crescimento da Palavra, fala de como ela cresce na vida das pessoas. À medida que damos espaço à Palavra do Senhor, inclinando nosso coração a ela, experimentamos uma INTENSIDADE MAIOR de sua operação em nossas vidas.
Mas note que a Palavra não apenas crescia, mas PREVALECIA. E prevalecia sobre o quê? Sobre outras vozes e ruídos. Isto é que é experimentar a voz do Senhor como voz de muitas águas. É ouvi-la tão intensa e fortemente que não ouvimos mais nenhuma outra voz!
Por outro lado, há pessoas que experimentam justamente o contrário: outras vozes é que vivem encobrindo a voz do Senhor em suas vidas.
Creio que há um fator determinante que diferencia um grupo do outro. A palavra de Deus não iria prevalecer na vida de um e de outro não sem um motivo. O que determina esta diferença?
terça-feira, 17 de novembro de 2009
****A VELHICE**** ECLESIASTES 12. 1 AO 7
antes que se escureçam o sol, a lua e as estrelas do esplendor da tua vida, e tornem a vir as nuvens depois do aguaceiro;
no dia em que tremerem os guardas da casa, os teus braços, e se curvarem os homens outrora fortes, as tuas pernas, e cessarem os teu moedores da boca, por já serem poucos, e se escurecerem os teus olhos nas janelas;
e os teus lábios, quais portas da rua, se fecharem; no dia em que não puderes falar em alta voz, te levantares à voz das aves, e todas as harmonias, filhas da música, te diminuírem;
como também quando temeres o que é alto, e te espantares no caminho, e te embranqueceres, como floresce a amendoeira, e o gafanhoto te for um peso, e te perecer o apetite;
porque vais à casa eterna, e os pranteadores andem rodeando pela praça;
antes que se rompa o fio de prata, e se despedace o copo de ouro, e se quebre o cântaro junto à fonte, e se desfaça a roda junto ao poço, e o pó volte à terra, como o era, e o espírito volte a Deus, que o deu.
BUSCAI AO SENHOR ENQUANTO SE PODE ACHAR, INVOCAI-O ENQUANTO ESTÁ PERTO!!!
quinta-feira, 16 de julho de 2009
MANTENDO A PAZ INTERIOR --- III PARTE - FINAL
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VENCENDO O MEDO
Por 365 vezes encontramos na Bíblia a expressão "não temas". Alguém disse que temos uma delas para cada dia do ano e que se procurarmos com calma talvez achemos uma para o ano bissexto!
Por que para Deus é tão importante que não tenhamos medo? Porque fé começa com uma atitude interior. Somente depois de agir dentro de nós, nos levando a um lugar onde o problema não mais nos afeta é que fará com que o poder de Deus opere nas circunstâncias à nossa volta. Quando os três amigos de Daniel venceram a fornalha do rei Nabucodonozor na Babilônia, o fizeram pela fé. Mas observe como foi que esta fé operou:
"os quais, PELA FÉ, venceram reinos, praticaram a justiça, alcançaram promessas, fecharam as bocas dos leões, apagaram a força do fogo, escaparam do fio da espada, da fraqueza tiraram forças, na batalha se esforçaram, puseram em fugida os exércitos dos estranhos." (Hebreus 11.33,34)
O texto não diz que eles apagaram ao fogo, e sim a força do fogo. A diferença é muito clara. A fé nunca começa resolvendo a circunstância, mas anulando seu poder sobre nosso íntimo. Quando o fogo não tem mais poder sobre nós é porque o milagre já começou. A fé não é uma varinha de condão que ao ser batida sobre o problema o faz desaparecer instantaneamente. Ela primeiro nos transporta a um lugar onde as circunstâncias não mais nos afetam. O Senhor falou disto pela boca do profeta Isaías:
"Mas, agora, assim diz o Senhor que te criou, ó Jacó, e que te formou, ó Israel: Não temas, porque eu te remi; chamei-te pelo teu nome; tu és meu. Quando passares pelas águas, estarei contigo, e, quando pelos rios, eles não te submergirão; quando passares pelo fogo, não te queimarás, nem a chama arderá em ti." (Isaías 43.1,2)
Todos teremos problemas e enfrentaremos desafios. Naqueles dias a travessia de rios (quando não existiam pontes e os recursos eram tão limitados) significava a possibilidade de morte por afogamento. E o perigo do fogo para nós ainda é o mesmo. Deus não fala sobre a possibilidade de termos problemas, ele toca no assunto como sendo uma certeza, um fato. Ele diz: "quando" você passar;e não "se" você passar.
Mas Ele nos ensina como nos comportar na hora que os problemas e desafios aparecerem. Basta não temer. Quando vencemos o medo e permanecemos numa condição interior de paz, a presença e o poder de Deus se manifestarão.
Note que Deus fez uma promessa de não sermos destruídos pelos problemas. O fogo não nos consumiria e as águas não nos afogariam. O problema pode ainda estar presente, mas precisamos aprender a não nos deixar ser afetados por ele. E ao tomarmos esta decisão de não turbar nosso coração, veremos que a paz de Deus vai se manifestar em nós.
Quando lemos acerca de Paulo e Silas na prisão louvando a Deus mesmo depois de terem sido açoitados, temos um exemplo prático de alguém que aprendeu a viver acima das circunstâncias.
Quando lemos acerca de Jesus dormindo naquele barco na hora da tempestade enquanto seus discípulos estavam apavorados, temos um contraste claro do que é manter a paz interior e do que não.
Sempre que a fé opera, vai nos levar a um descanso interior, que é a certeza do agir de Deus a ponto de não mais nos preocuparmos com adversidade.
" Nós, porém, que cremos, entramos no descanso..." (Hebreus 4.3)
Que o Senhor o ajude a se exercitar em fé a ponto de ser conservado em paz!